Notícias

Mercado investe em ações para demanda de grandes projetos

garantia - 20/06/2011

O mercado brasileiro de Seguro Garantia ganhou impulso nos últimos cinco anos, sobretudo desde fim do monopólio estatal do resseguro. Nesse contexto, o setor adotou diversas ações, visando se preparar para emitir garantias destinadas aos megaprojetos de infra-estrutura.

Durante a 5ª. Conseguro, o vice-presidente da seguradora J. Malucelli e presidente da J. Malucelli Re, Alexandre Malucelli, listou as principais novidades, que visam “enfrentar esse momento de grandes projetos”.

O executivo menciona, por exemplo, que houve estabelecimento de contratos individuais de resseguro. “As seguradoras vêm aumentando suas capacidades, além da cobertura de seus contratos”.

Em seguida, outro importante movimento está ligado ao investimento em gerenciamento de risco. “Algumas seguradoras já possuem empresas independentes de gerenciamento de riscos ou equipes especializadas para este fim. Desta forma, tais profissionais estão envolvidos desde o momento da cotação do seguro para fazer a aceitação de risco adequada”.

De acordo com Malucelli, agora as seguradoras e os resseguradores tem mais condições de ampliar as capacidades envolvidas nos projetos. “E, depois de emitidas as garantias, essas mesmas equipes e empresas acompanham periodicamente como estão sendo desenvolvidos esses projetos”

O contexto atual exige aprimoramento contínuo dos processos de análise, focando na subscrição e blindagem dos projetos. “Isso inclui a avaliação de como os contratos escritos e assinados, além da qualidade dos fornecedores. Assim o limite de operação fica num segundo plano, pois o mercado de resseguros ainda considera fundamental a solidez financeira dos garantidores”.

Em paralelo, o setor retomou as atividades de coseguro. “Com o fim do monopólio do IRB, foi possível ampliar substancialmente as capacidades do mercado de seguros para garantir projetos, através da estrutura do coseguro, aliada ao resseguro. Os megaprojetos licitados até o momento tiveram a estrutura de coseguro por necessidade, ou por interesse comercial”.

Fonte: cqcs