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Previdência: mulher investe pensando a longo prazo
Futuro - 07/04/2011
O destaque na carteira de clientes de planos de previdência complementar aberta da Brasilprev foi o avanço da participação do sexo feminino nesse universo, entre 2006 e 2010. A visão de longo prazo delas é o dado mais importante da pesquisa recém-divulgada pela empresa: 53,2% das clientes optaram pela Tabela Regressiva do Imposto de Renda, enquanto entre os homens o índice foi de 49,4%.
Feito a partir da base de 1,3 milhão de participantes, entre os quais elas são 562 mil, o estudo da Brasilprev aponta que a maioria das mulheres é solteira (60,2%), jovem (62%, até 40 anos de idade) e opta pelo PGBL (52%). Na composição da carteira da empresa, o sexo feminino cresceu quase 48% em 5 anos.
Outro indicador importante é a evolução da representatividade das mulheres nas reservas da empresa. Em 2006, a reserva feminina era de R$ 4 bilhões, 36% do total; em 2010 pulou para 39% – ou R$ 13,6 bilhões. Ao mesmo tempo, a contribuição mensal delas no período saltou 29%. Os aportes médios passaram de R$ 168 para R$ 216 ao mês.
Esse avanço das mulheres na previdência privada brasileira reflete a pesquisa do IBGE, que apontou a população das mulheres (97,3 milhões) superior a dos homens (93,3 milhões) no Censo de 2010. O levantamento da Brasilprev mostra correlação também com os números do Pnad, ao indicarem que a proporção de famílias chefiadas por mulheres no país saltou de 27%, em 2001, para 35%, em 2009.
Fonte: Seguros dia-a-dia